quarta-feira, 29 de abril de 2009

A "Mística"

Gente descomprometida tem aquilo a que eu gosto de chamar de "Mística". Verdade seja dita, uns têm mais que outros. Algumas pessoas parecem ter rios infindáveis de Mística, enquanto que outras parecem ter tanta Mística quanto um pato preguiçoso, a chafurdar num rio lamacento, enquanto espera que os peixes lhe venham ter ao bico. Eu cá sou um jovem cheio de Filosofias. Sou um bom filósofo devido a umas características minhas, e passo a citar: sou preguiçoso (sim, a minha preguiça é Lendária. Quase atinge o patamar Épico. Estou a treinar para chegar lá); tenho grande facilidade em divagar. O facto de eu ser preguiçoso faz com que eu viva sob influência da famosíssima "Lei do Menor Esforço". O que é que isso provoca? Provoca que eu opte por ficar parado a pensar em várias coisas. É nesta altura que entra o facto de eu divagar facilmente... Nesta altura não preciso explicar-me mais. À custa disto tenho Filosofias dos mais variados âmbitos de interesse/importância/seriedade, Filosofias que vão desde a minha Épica "Filosofia sobre a Mulher", passando pela Lendária "Filosofia sobre a Pureza/Absoluto nos sentimentos", e acabando na triste "Filosofia da Casa de Banho" (o nome é um pouco diferente, mas como não quero ofender ninguém adaptei-o).

Já divaguei demais... (eu disse que era bom a divagar)


A Filosofia sobre a Mística...

Gente descomprometida tem uma Mística muito própria, e é algo que desperta nas outras pessoas reacções verdadeiramente porcas... Recentemente tenho acabado por dizer a algumas pessoas que actualmente sou "Solteiro e Mau Rapaz" (são coisas que por acaso tem surgido em conversas que tenho tido actualmente), e tenho recebido respostas fantásticas. Deixo-vos alguns exemplos: "Ui, isso deve ser só má-vida... Uma rapariga por semana, não?"; "Oh... É por isso que te deitas todos os dias tarde... Andas a dar letra às meninas"; "Isso agora é que é vida boa...". Verdade seja dita, é coisa muito boa... No início é coisa que custa um pouco, mas também não demora muito tempo até que comece a ser agradável. A Mística é precisamente aquela coisa que faz com que os olhos da outra pessoa fiquem a "sorrir com más ideias" quando lhes dizemos que não temos namorada.

Simplificando com um exemplo prático:
Um moço e uma moça conhecem-se, ficam um pouco na letra, e a letra vai desenvolvendo até que certa altura...

Moço: Tens namorado?
Moça: Não
*Moço começa a olhar com um ar mais interessado (e um tanto ou quanto maroto) para a Moça*
Moça: E tu?
Moço: Também não.
*Moça faz exactamente o mesmo olhar de interessada (e um tanto ou quanto maroto, o olhar, claro) de volta*

E isto é a Mística... A conversa do exemplo é um exemplo genérico... pode vir em várias formas, mas tirando todas aquelas camadas de jogo psicológico, mas essencialmente encaixa no exemplo que dei. Notem que a ordem das "falas" é indiferente... Pode perfeitamente ser a Moça a "perguntar" primeiro.


Bem, e por hoje é tudo. Da próxima vez vou falar-vos de "Rituais"... Não Satânicos, nem de qualquer outra religião, apenas rituais de gente solta e descomprometida.


Até ao meu próximo post, deixo-vos com beijinhos para as leitoras, e abraços para os leitores.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"Há sempre um Mete-Nojo..."

Onde quer que estejamos, temos sempre um Mete-Nojo connosco. Toda a gente sabe que cada ser humano tem dois cérebros (sim, até as mulheres), o cérebro de cima e o cérebro de baixo. O cérebro de cima é o adulto que há em nós. Capaz de tomar as decisões mais correctas, aquele que é capaz de tomar decisões difíceis e dolorosas porque é o mais acertado a fazer. O cérebro de baixo é a criança que temos dentro de nós. É uma criança sem irmãos e mimada, e como tal, não sabe partilhar nem faz ideia do que significa a palavra "consequência". É o equivalente a uma criança à solta numa loja de doces... A coisa engraçada é que não importa qual a nossa situação, há sempre um dos cérebros que é o chamado "Mete-Nojo"... Há sempre um Mete-Nojo... E não importa mesmo a situação.

Passo a demonstrar:
Quando se está numa relação estável, mesmo com uma pessoa que consideramos perfeita a todos os níveis, o cérebro de cima estará feliz. Diz assim para nós "Vês? Estás mesmo bem... Estás com alguém de quem gostas, que te ama mais do que tudo no mundo, e que ainda por cima tem um corpo bom e dá umas quecas jeitosas. Tens tudo para ser feliz".

Entra o cérebro debaixo, neste caso caso o Mete-Nojo:
"És um(a) idiota... Tantas pessoas aí no mundo e tu andas sempre a comer a mesma... És novo(a), devias andar aí a divertir-te à fartazana..."


Agora quando se está sem ninguém, o caso é diferente, mas continua a haver um Mete-Nojo...

Demonstrando:
Quando se está sem namorada(o), o cérebro debaixo anda feliz como tudo... Ele diz-nos assim "Vês? Eu disse-te! Isto é que é a vida... Se fores na rua e vires alguém que valha a pena, não tens ninguém a prender-te... É tipo brincar com Legos... Passo 1: Montar, Passo 2: Desmontar, e depois repetir os passos 1 e 2 com outro brinquedo."

No entanto, entra o Mete-Nojo (neste caso conhecido como cérebro de cima):
"Sentes-te bem assim? Não seria melhor estares com uma pessoa com quem te sintas completo? Alguém que te queira mais do que qualquer outra coisa no mundo? Quem te vai adormecer à noite? Quem é que te vai dar mimos à noite quando estiveres a dormir sozinho?"

Quantos de vocês não estavam descomprometidos, e ao irem dar uma queca jeitosa vos apareceu o Mete-Nojo "Não faças isso, não está certo... não gostas dessa pessoa."?


Agora, nesta altura fazemos o quê? O truque é saber em que situação estamos, e saber qual o nosso Mete-Nojo na altura. Há alturas em que os Mete-Nojo falam mais alto que o outro cérebro, e são mais chatos, e até chegam a fazer-nos sentir mal. Há que saber controlar os Mete-Nojo, caso contrário andam sempre a empatar tempo, feitos personagens de desenho-animado quando lhes aparecem um anjo e um diabo no ombro naquelas situações em que se deparam com escolhas eticamente difíceis de tomar. Nada como darmos um estalo em nós próprios (mas longe das vistas das outras pessoas, para não corrermos o risco de nos acharem loucos) para ver se ganhamos juízo.

Posto isto, desejo-vos a todos e todas boa sorte a controlarem os vosso Mete-Nojo.


Até uma próxima vez.

sábado, 18 de abril de 2009

Sozinho

Estar sozinho é muito bom.

Pode-se desfrutar do que se quiser, pode-se tudo desde que para nós seja aceitável.
Pois bem, estar sozinho as vezes tem os seus momentos "xungas" quando à noite a cama está gelada (para que servem os homens senão para nos aquecer? LOL), quando precisamos de uma opinião masculina (alguns homens são óptimos a apreciar roupa feminina e até percebem imenso de moda) e também quando só permitem a entrada a casais nalguns bares.

MAS, nada que uma mulher solteira e com uma boa auto-estima não ultrapasse (há sempre os amigos e conhecimentos casuais que ajudam ;)).

Por outro lado, as xs falta algo quando nos sentimos incompletos, quando a mente vagueia e nos apercebemos da solidão de não receber uma mensagem lamechas de x em qd ou uma surpresa estúpida mas que nos derrete.

Quem nunca sentiu falta daqueles pequenos pormenores parvos mas que derretem qualquer pessoa?



(Malditas viagens de autocarro a ouvir música). Venha a sobriedade de uma vodka e de uma noite de sábado com os amigos. Aproveitem pessoal.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Conhecendo: Red

Olá minha gente. Hoje vou apresentar-me. Eu chamo-me Red. Obviamente não na vida real, mas para o saberem teriam que me conhecer na vida real.

Eu, rapaz de bons costumes, procuro rapariga que mos tire. Preciso de ganhar maus vícios, e ultimamente tenho visto muita gente na rua que julgo me poderiam tirar os bons costumes todos do corpo. A minha cara colega, co-autora deste blog, SABIAMENTE disse-me uma coisa "Não existe paixão à primeira vista, muito menos amor à primeira vista" afirmação com a qual eu concordei totalmente, somente para a seguir acrescentar "existe tesão à primeira vista...", coisa com a qual eu concordei ainda mais. A minha amiga, e co-autora deste blog, é mais que uns olhinhos giros e um sorriso de babar... Ela tem destas saídas fantásticas, com pontaria lendária, capaz de humilhar o William Tell.

Os meus amigos até tentaram gozar comigo "Ah e tal, porque não fazes um cartaz?". Ideia excelente... Já estou a ver o cartaz

"Precisa-se: Jovem do sexo feminino com idade compreendida entre os 19 e os 26 anos de idade. Enviem currículos com foto tipo passe e de corpo inteiro.

P.S.: Dispensam-se cartas de recomendação."

A única cena é que não tinha onde colocar o cartaz. Ia colocar onde? Nas costas? Assim não podia ver quem é que realmente estaria a ler... E na frente também não dá jeito... Como tal, deixei para lá a história do cartaz.

Bem, eu sou um jovem de muitos talentos... Dotado de um humor que após dois posts já se pode afirmar com 100% de certeza que é de mau gosto.

Ou não.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ser solteira é uma arte.

Parece-me que hoje é a minha vez de falar sobre o que é ser solteiro.

Ser solteira é uma arte.

É aproveitar o momento, não esconder o agrado quando se passa por um “deus” grego, lindo, escultural.

É sorrir quando alguém nos aborda numa saída e aproveitar a dica para nos divertirmos.

Ser solteira é não ter poiso, é uma entrada gratuita para a montanha-russa da vida; é pura adrenalina em tudo o que se faz. É ganhar asas e lançar-se à aventura, agarrar os preciosos segundos de loucuras momentâneas.

É apanhar a buba e rir que nem doida; é esquecer a vergonha que se sente e acabar nas plataformas das discotecas a dançar como se não houvesse amanhã; é conhecer o staff e beber até cair, é rir só porque apetece.

É saber o que fazer mesmo quando não há nada para fazer; é ter prazer em coisas simples.

É correr descalça, tropeçar no ar, aperceber-se que afinal havia gente a observar e rir ainda mais.

É sair com os amigos e não estar pendente de encontros marcados sem o nosso conhecimento.

Ser solteira é ter a sobriedade de uma vodka, a loucura de um sábio e um brilho de mistério e independência. Ser solteira é ser independente, sexy e sentirmo-nos felizes assim.

terça-feira, 7 de abril de 2009

"Um Recreio Gigante!"

Ser solteiro é um trabalho a tempo inteiro e ainda por cima mal remunerado... Não é tarefa fácil, e não é algo que qualquer pessoa seja capaz de fazer. Solteiro que é solteiro é independente. Solteiro que é solteiro tem gatos. Ocasionalmente têm galinhas também. Bichos que ocupam pouco tempo. Solteiro que é solteiro lambe as pessoas de quem gosta.

Há alguns solteiros que têm cães, mas é só para as meninas lhes façam festinhas no bicho... ;) Cá para mim esses solteiros são fracos. A usarem um pobre de um cão para terem quem lhes faça festinhas no bicho. ;)

No outro dia perguntaram-me "Como consegues ser solteiro?". Eu respondi "É fácil... Ninguém me liga, ninguém me ama, ninguém gosta de mim.". E depois sorri. Quando estamos solteiros é como voltarmos a ter 6 anos, estarmos numa loja de doces, e o dono ter que sair e deixar-nos encarregados da loja. É óbvio que vamos chafurdar no chocolate, entupirmo-nos de gomas, e por fim, ficar pegajosos com chupa-chupas. Mas pronto, é lógico pensar que quando pessoas já com mais de 20 anos ficam solteiras não se comportam assim. A verdade é que não é isso que acontece. O mundo vira um recreio gigante, e todos os outros meninos (apenas os de sexo oposto ao nosso) são nossos amigos.